sexta-feira, janeiro 23, 2009

Once More

Quem sabe de onde virá, o próximo ataque?
Ou o próximo plano, previamente calculado?
Talvez os ventos nos possam dizer
Ou talvez a gota de cada bebida marcada pela melancolia
Embriagados de razão, sóbrios de amor
Recompondo-se de cada mordida atroz com vivacidade e soberania
Deixando para trás trincheiras que nós mesmos cavamos
Pré conceitos que nós mesmos superamos
Cada lágrima que vertemos, salgadas
Reafirmando cada abraço, acolhedores
Quem poderá dizer quando nos reergueremos?
Ou quando nos deixamos, verdadeiramente, cair?
Talvez nossos restos possam contar nossa história
Que a cada segundo tecemos com grande companheirismo
Quem sabe pura seda, ou, talvez, trapo velho
Quem sabe dividindo copos, ou, talvez, corpos
Espalhando, impiedosamente, a louca vontade de viver
De morrer..
Talvez estejamos já, mortos
Ou vivos, num mundo morto para nossos anseios
Para essa ânsia de liberdade
Para essa gana por plenitude
Esse sofrido despir de máscaras
Contrapondo a facilidade em capturá-las
Uma bela coleção: rostos paralisados e sem visão
Esperando o roteiro a ser imposto por nós, o toque de alma
Atuamos então, sangrando a cada ato
Embevecendo-nos com o aplauso da platéia, no fim
Estancando enfim nossos cortes, ao baixar das cortinas

By: Bruna Vaudeville & Leonhard Samsa

3 Comments:

Blogger Brn Ornlls said...

Este comentário foi removido pelo autor.

3:24 AM  
Blogger Piequim Arlerrot said...

huahahauhauauahuahuahuhauhauauuhuahuhuauahuauuhuuhaauauauauahuahuahuahuahuahuahhuUHUHAUhauhauhahUHuhUHauU

3:25 AM  
Anonymous Anônimo said...

Bruh, cara de cajú diz:
alemão = noch einmal
Bruh, cara de cajú diz:
grego = ακόμα μια φορά
Bruh, cara de cajú diz:
ITALIANO = una volta di più


mas o mais cobiçado: ala y aca nuevamente

3:27 AM  

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